Há casos paradigmáticos e (porque não?), emblemáticos das cadernetas e Cadernos da Bola.Dois deles preenchem o imaginário dos aficionados bolísticos, Nito e Mílton Mendes.
Sucede que tanto um como outro insistiam em fazer exactamente a mesma expressão ano após ano, época após época, aquando dos seus 2 minutos de fama a posar para a fotografia.
O grande Nito já tem um post neste sentido (curiosamente um dos primeiros do blog), sendo que MacMílton só agora entra pela porta grande na blogosfera. O seu sorriso MacGyveriesco monopolizava todas as atenções das páginas reservadas ao clube que tinha a sorte de contar com os seus serviços.
Há que ressalvar, porém, que MacMílton sorria porque tinha confiança em si mesmo. Conseguia transformar um lançamento lateral junto à sua grande área num lance de perigo para o adversário. Com apenas um pontapé de baliza ganhava penalties. Forçava expulsões com um mexer do seu musculado dedo mindinho.
MacMílton era capaz de sair do deserto com um porta-chaves e uma laranja, dizem os mais afoitos.
Assim sendo, só teria razões para sorrir.
Sorri, Mílton, sorri!
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